(06/05/09)
Um dia por cada vida
uma vida por cada dia
e nos intervalos descanso
uma morte no cronômetro.
A que horas vou viver?
A tv alta sempre me chama
e minha vida soluça
antes de cada nascer.
A morte é minha amiga
e me convida para o sempre.
Quanto mais morto mais feliz.
Quanto mais sinto-me vivo,
quero morrer ainda mais.
A morte é minha maior paz
Meus devaneios, meus surreais.
O tempo avesso a realidade
antes de morrer de verdade.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
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