(Hoje)
Sob minha pele elas vivem
criam o pesadelo e a energia
Minhas dúvidas corroem
a gordura e a teimosia.
Na frente do espelho
eu aponto o esconderijo.
Depois correm e me mordem
me preenchendo de vazio.
Patologico eu, comuns elas
Com vida propria caminham
Só eu que não estou são.
Mas se eu morrer, elas terminam.
Analítico eu, sinceras elas
então só quero a solução.
A cada uma que eu esmago
Duas, ao menos, surgirão.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
20 anos
(09/04/09)
Minhas afirmações são incertas
Minhas perguntas são descartáveis
Meus métodos são previsiveis
Por isso tenho o que buscar
A partir do nada sei
me permito errar
agir como ridículo
falsificar e importunar
Corromper a sorte
realizar o inimaginável
manipular o surreal
e administrar o meu mal
Minha beleza exterior
só mostra o que ficou
de um cara chato e paciente
amoral e consequente
Nesta minha data querida
não penso no futuro
penso nas lembranças aflitas
e como me guiar no escuro
Minhas afirmações são incertas
Minhas perguntas são descartáveis
Meus métodos são previsiveis
Por isso tenho o que buscar
A partir do nada sei
me permito errar
agir como ridículo
falsificar e importunar
Corromper a sorte
realizar o inimaginável
manipular o surreal
e administrar o meu mal
Minha beleza exterior
só mostra o que ficou
de um cara chato e paciente
amoral e consequente
Nesta minha data querida
não penso no futuro
penso nas lembranças aflitas
e como me guiar no escuro
Meu Mundo Enquanto Durmo
(06/05/09)
Um dia por cada vida
uma vida por cada dia
e nos intervalos descanso
uma morte no cronômetro.
A que horas vou viver?
A tv alta sempre me chama
e minha vida soluça
antes de cada nascer.
A morte é minha amiga
e me convida para o sempre.
Quanto mais morto mais feliz.
Quanto mais sinto-me vivo,
quero morrer ainda mais.
A morte é minha maior paz
Meus devaneios, meus surreais.
O tempo avesso a realidade
antes de morrer de verdade.
Um dia por cada vida
uma vida por cada dia
e nos intervalos descanso
uma morte no cronômetro.
A que horas vou viver?
A tv alta sempre me chama
e minha vida soluça
antes de cada nascer.
A morte é minha amiga
e me convida para o sempre.
Quanto mais morto mais feliz.
Quanto mais sinto-me vivo,
quero morrer ainda mais.
A morte é minha maior paz
Meus devaneios, meus surreais.
O tempo avesso a realidade
antes de morrer de verdade.
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