(28/05/09)
"Gosto de tudo na mão
Sabe lá se Deus quiser
Só posso contar com os nãos
incerto todo mundo é
Vai querer me provar
eu to meio amargo
vai querer me sobrar
não quero ser doce
se meu gosto provém
de quem está além
prefiro não misturar
e ver quando pagar
Vai querer me provar
não sou de ninguém
vai querer me sobrar
só quero o meu bem."
terça-feira, 27 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Cicatriz - O que sobrou de São Paulo
Se eu tivesse escrito esse texto hoje, diria que não sobrou nada. Mas escrevi esse texto em novembro de 2008 sobre acontecimentos naquele ano em um antigo fotolog. Nada como o tempo para mudar a vida das pessoas. Mas não custa dividir um bom texto e uma boa experiência. A foto abaixo é a que ilustrava a postagem na época.
"Os meses de abril, maio e junho foram praticamente um divisor de águas na minha vida. Todos os acontecimentos dessa época desencadearam nesse futuro. No fim de Abril eu decidi largar a faculdade, o q pra mim foi muito doloroso, pq só larguei por cansaço físico e mental. Paralelo a isso uma pessoa que morava muito longe de mim me manda uma carta e começa a manter um contato muito forte. Isso mexeu muito comigo, pq até hoje eu não sei como eu pude me apaixonar por uma pessoa sem nunca ter visto ela.
Os dias de maio foram se passando e eu passava dias vivendo só aquilo acordava e dormia em frente ao PC conversando sobre tudo da vida com esse menino, as despedidas de 'eu te adoro' em pouco tempo viraram um desesperado 'eu te amo'. Uma ligação muito forte uniu a gente de uma maneira absurda. Parecia que a gente já se conhecia a anos, era tudo muito especial, muito doido mesmo. E eu só queria uma coisa na minha vida: Viajar pra São Paulo.
As únicas pessoas que poderiam me ajudar nisso eram meus pais, mas como explicar pra eles isso. Não tinha como inventar uma desculpa. Tive que falar a verdade. Pra minha surpresa recebi um mega apoio deles, meu pai ficou meio chocado com a notícia, rsrs. Nesse meio-tempo meus pais se separaram. Só sei q em 30 dias eu tava dentro do "ônibus do amor".
As 6h horas de viagem foram as melhores, mais felizes, mais tudo. Era difícil ainda acreditar nessa loucura toda. mas eu tava ali dentro do ônibus no meio do caminho e enfim cheguei a São Paulo. Me lembro até hoje do primeiro toque, do primeiro riso e do primeiro beijo. Tudo aconteceu de forma natural. Passaram se 4 dias e nós dois juntos 24h por dia. Tudo que a gente viveu ali foi só nosso, foram os dias mais felizes da minha vida. Até que no último dia eu amanheci bem triste, mas não queria sofrer por antecipação. O dia foi se passando. E foi um dia muito bizarro mesmo. Quando anoiteceu ele tinha que ir embora e eu desabei em lágrimas. Foi a tristesa mais profunda da minha vida. Porque não tinha como evitar o fato. Não é uma tristesa relativa que você pode mudar depois, contornar a situação. Era uma tristesa absoluta.
E ele se foi. E eu fiquei olhando até perder ele de vista. Depois fiquei no shopping chorando até não ter mais lágrimas e eu dormi do nada na praça de alimentação. Quando chegou a hora de ir pra rodoviária tive que descer a Augusta inteira, passar pela Praça da República sem ele do meu lado. Acho que no fundo eu sabia que aquela de fato seria a ultima despedida. Hoje eu sei que foi o momento mais triste da minha vida.
Os dias de maio foram se passando e eu passava dias vivendo só aquilo acordava e dormia em frente ao PC conversando sobre tudo da vida com esse menino, as despedidas de 'eu te adoro' em pouco tempo viraram um desesperado 'eu te amo'. Uma ligação muito forte uniu a gente de uma maneira absurda. Parecia que a gente já se conhecia a anos, era tudo muito especial, muito doido mesmo. E eu só queria uma coisa na minha vida: Viajar pra São Paulo.
As únicas pessoas que poderiam me ajudar nisso eram meus pais, mas como explicar pra eles isso. Não tinha como inventar uma desculpa. Tive que falar a verdade. Pra minha surpresa recebi um mega apoio deles, meu pai ficou meio chocado com a notícia, rsrs. Nesse meio-tempo meus pais se separaram. Só sei q em 30 dias eu tava dentro do "ônibus do amor".
As 6h horas de viagem foram as melhores, mais felizes, mais tudo. Era difícil ainda acreditar nessa loucura toda. mas eu tava ali dentro do ônibus no meio do caminho e enfim cheguei a São Paulo. Me lembro até hoje do primeiro toque, do primeiro riso e do primeiro beijo. Tudo aconteceu de forma natural. Passaram se 4 dias e nós dois juntos 24h por dia. Tudo que a gente viveu ali foi só nosso, foram os dias mais felizes da minha vida. Até que no último dia eu amanheci bem triste, mas não queria sofrer por antecipação. O dia foi se passando. E foi um dia muito bizarro mesmo. Quando anoiteceu ele tinha que ir embora e eu desabei em lágrimas. Foi a tristesa mais profunda da minha vida. Porque não tinha como evitar o fato. Não é uma tristesa relativa que você pode mudar depois, contornar a situação. Era uma tristesa absoluta.
E ele se foi. E eu fiquei olhando até perder ele de vista. Depois fiquei no shopping chorando até não ter mais lágrimas e eu dormi do nada na praça de alimentação. Quando chegou a hora de ir pra rodoviária tive que descer a Augusta inteira, passar pela Praça da República sem ele do meu lado. Acho que no fundo eu sabia que aquela de fato seria a ultima despedida. Hoje eu sei que foi o momento mais triste da minha vida.
De volta ao Rio foi tudo muito trágico e é melhor encurtar as palavras. Hoje eu vejo melhor que era impossivel continuar. A pessoa que eu me apaixonei foi desaparecendo nela mesma. E em pouco tempo estava irreconhecível. Hoje somos apenas conhecidos. Eu me afastei porque não era o mesmo, ele eu não sei. Depois que a ferida sarou, de São Paulo sobrou apenas essa cicatriz mesmo. Mais duas cartas, 1 Cd e uma nota fiscal do Mc Donald.O tempo foi remédio pra isso. Mas eu sei que o tempo é um remédio muito amargo. Hoje eu sou muito diferente. Amadureci com isso q com outros fatos posteriores.
Alguns dizem que essa é uma história muito linda de amor. Pra mim é uma história linda, mas com um final muito triste.
De vez enquanto me vem uma saudade absurda, dos dias mais felizes da minha vida. Mas passa."
De Bobeira
(06/10/09) (musicando)
Um dia
com nossos pés ao vento
com muito pouco tempo
pra saber
se vai
querer ficar de parede
se já pode matar a sede
com suor
na pele
é um sinal de calor
prove a gota quem nunca pecou
pra ficar
(refrão)
de bobeira
de bobeira
se o nosso corpo obedece
não há o que se preocupar
pra ficar
de bobeira
de bobeira
se hoje o dia amanhece
é só para poder praticar
o amor
Um dia
com nossos pés ao vento
com muito pouco tempo
pra saber
se vai
querer ficar de parede
se já pode matar a sede
com suor
na pele
é um sinal de calor
prove a gota quem nunca pecou
pra ficar
(refrão)
de bobeira
de bobeira
se o nosso corpo obedece
não há o que se preocupar
pra ficar
de bobeira
de bobeira
se hoje o dia amanhece
é só para poder praticar
o amor
Superior
(Hoje) (A musicar)
Lá do alto deu pra ver
Tudo o que estava escrito de você
O que vai querer saber
Talvez hoje eu já posso te dizer
Todos os seus planos
Todas suas chances
Dá até pra encher
a memória de um elefante
Mas não foi tão bom assim
Também tinham coisas sobre mim
Mais um castelo de ilusões
Que já foi berço de lamentações
E das mentiras
Todas as palavras
Pensei que era trunfo
Mas vi que não era nada
Não vai querer ouvir
O que eu penso de você
A mentira e a verdade
não sou eu quem vai dizer
Não vai adimitir
Que só fala o que bem quer
Se é mentira ou verdade
não é você quem vai saber
As masmorras do porão
Também tinham essa pretensão
Hitler tentou purificar
Tudo o que não podia suportar
Todos os seus planos
Todas suas chances
Dá até pra encher
a memória de um elefante
E das mentiras
Todas as palavras
Pensei que era trunfo
Mas vi que não era nada
Lá do alto deu pra ver
Tudo o que estava escrito de você
O que vai querer saber
Talvez hoje eu já posso te dizer
Todos os seus planos
Todas suas chances
Dá até pra encher
a memória de um elefante
Mas não foi tão bom assim
Também tinham coisas sobre mim
Mais um castelo de ilusões
Que já foi berço de lamentações
E das mentiras
Todas as palavras
Pensei que era trunfo
Mas vi que não era nada
Não vai querer ouvir
O que eu penso de você
A mentira e a verdade
não sou eu quem vai dizer
Não vai adimitir
Que só fala o que bem quer
Se é mentira ou verdade
não é você quem vai saber
As masmorras do porão
Também tinham essa pretensão
Hitler tentou purificar
Tudo o que não podia suportar
Todos os seus planos
Todas suas chances
Dá até pra encher
a memória de um elefante
E das mentiras
Todas as palavras
Pensei que era trunfo
Mas vi que não era nada
Íntimo
(29/01/09)
Se o tempo é relativo
quem vai consertar os erros?
Só se pode querer mudar
o que ainda não aconteceu
Nessa prisão de vidro
eu encaro os meus defeitos
Questiono os sentimentos
e os amores que restam no peito
Mas são os mesmos filmes
aqueles de amores impossíveis
Eu me vejo neles
Não posso mentir
Gosto de fazer as regras
mesmo se não sigo elas
Eu queria poder mudar
apenas o que não sou eu
Seria mais fácil sorrir
Se não quisesse chorar
E todas as formas de escapar
Foram ensinadas para mim
Mas são os mesmo filmes
Aqueles de vingança a frio
Eu me vejo neles
Não dá pra fingir
Se o tempo é relativo
quem vai consertar os erros?
Só se pode querer mudar
o que ainda não aconteceu
Nessa prisão de vidro
eu encaro os meus defeitos
Questiono os sentimentos
e os amores que restam no peito
Mas são os mesmos filmes
aqueles de amores impossíveis
Eu me vejo neles
Não posso mentir
Gosto de fazer as regras
mesmo se não sigo elas
Eu queria poder mudar
apenas o que não sou eu
Seria mais fácil sorrir
Se não quisesse chorar
E todas as formas de escapar
Foram ensinadas para mim
Mas são os mesmo filmes
Aqueles de vingança a frio
Eu me vejo neles
Não dá pra fingir
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